O governador João Azevedo não tem outra saída senão manter Francisco Seráphico da Nóbrega como Procurador Geral de Justiça. Seráphico lidera a lista tríplice do Ministério Público para concorrer ao cargo com 179 votos.
O governador não é obrigado a escolher o mais votado, mas a tradição nos governos progressistas é a indicação do primeiro da lista, como fez Lula e Dilma em seus governos. E também o ex-governador Ricardo Coutinho.
No caso da Paraíba há uma peculiaridade, Francisco Seráphico é o atual procurador-geral e a sua não recondução ao cargo seria uma prova inconteste de que João Azevedo estaria junto à ORCRIM Girassol na Operação Abafa, que tenta a todo custo abafar a já moribunda Operação Calvário.
E agora, João?