Se Romero Rodrigues quiser disputar o governo com chances, precisa romper imediatamente com Bolsonaro

Romero Rodrigues hoje é o principal nome da oposição ao governador João Azevedo. E por vários motivos; fez uma gestão marcante em Campina Grande, elegeu Bruno Cunha Lima no 1° turno, consolidou uma imagem de político trabalhador e se projetou para o estado como um liderança política. Bem diferente de Cartaxo, que sai da gestão como um simples gestor que ambicionou eleger a cunhada, e que não cumpre acordos políticos.

Apesar de tantos pontos fortes, Romero tende a esbarrar no Fla x Flu que se instalou no Brasil. De um lado o bolsonarismo doentio, radical e decadente, do outro os progressistas e moderados. Fenômeno que se agrava ainda mais no Nordeste, onde Bolsonaro levou uma surra na eleição de 2020, nas capitais.

A eleição de João Pessoa precisa servir de exemplo para Romero Rodrigues. Nilvan Ferreira era um ótimo candidato, mas foi derrotado no 2° turno por ter o carimbo de Bolsonaro na testa; fruto das suas defesas absurdas no Sistema Correio.

Romero pode chegar em 2022 como o melhor dos candidatos, mas com o carimbo de Bolsonaro na testa a sua derrota no provável 2° turno é mais que certa. Para a maioria do eleitor paraibano, o fato do candidato ser aliado de Bolsonaro é o suficiente para rejeitá-lo radicalmente.

Agora cabe a Romero escolher o melhor momento e fazer o mesmo que João Dória. E o momento é exatamente agora.

 

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