O PSDB na Paraíba ainda não se recuperou da derrota de 2014 para Ricardo Coutinho. De lá pra cá, o partido faz uma oposição tímida. Ou por falta de vontade ou por despreparo dos seus quadros. Se é que podemos classificar alguns parlamentares tucanos como ‘quadro’.
A inesperada derrota de Cássio para o Senado agravou ainda mais a letargia dos tucanos.
A verdade é que o partido está à deriva e virou coadjuvante na política local. Se resume a comentar fatos sobre a Operação Calvário e não consegue pautar nada de novo.
Como oposição, o PSDB não faz nem cócegas em João Azevedo. Na ALPB, Camila Toscano e Tovar entram mudos e saem calados.
Nos últimos anos o partido perdeu quadros importantes, como o saudoso Rômulo Gouveia, Romero Rodrigues e Bruno Cunha Lima.
Pedro Cunha Lima, que deveria oxigenar o partido com sua juventude, fez a letargia aumentar; o que revela sua incapacidade em ser líder.
Já Cássio, o líder maior da legenda, escolheu cuidar de si e da família. O que é um direito legítimo dele.
Do jeito que vai, o partido caminha para cair no ostracismo e virar legenda de aluguel.
Lamentável.
Tanto para a oposição quanto para a democracia.