Após ter chegado à presidência da República em 2016 por causa de um golpe contra a então presidente Dilma Rousseff, Michel Temer agora reforça que o presidente Jair Bolsonaro dá continuidade à gestão do emedebista.
As duas gestões (Temer e Bolsonaro) são marcadas pelo corte de direitos, entega de setores estratégicos da economia para estrangeiros e corte de investimentos públicos.
O ex-presidenciável do PT Fernando Haddad ironizou a declaração de Temer. “Temer: ‘O governo Bolsonaro vai bem porque está dando sequência ao meu’. Verdade, mas bem pra quem?”, questionou Haddad no Twitter.
Na entrevista, o emededebista também afirmou que “a Previdência Social só foi aprovada agora porque na verdade, durante dois anos”, ele mesmo fez “um debate intensíssimo sobre a Previdência Social e agora acabou sendo aprovada em primeiro turno”. “Suponho que será aprovada em segundo turno, é importante, fundamental para o país. No passado houve muita resistência, mas esta resistência foi vencida pela campanha que nós fizemos ao longo do tempo”, acrescentou Temer.
Sobre a baixa popularidade de Bolsonaro, o emedebista afirmou: “É decepção, né… É natural essa decepção. Toda vez que alguém chega ao governo, chega dando muita esperança, as pessoas esperam muito. A gente não pode pautar-se apenas pela popularidade, e convenhamos, falando de mim, se fosse pautar-me pela minha popularidade, eu não teria feito as reformas que o país precisa. A questão da popularidade não significa que o governo está bem ou está mal. O governo precisa agir, ir pra frente”.