O gado bolsonarista já não esconde o constrangimento e prefere acusar de fake news as notícias sobre a aliança do presidente Jair Bolsonaro com o Centrão, grupo de congressistas conhecido pelo ‘toma lá, dá cá’.
Num vídeo que circula pelas redes sociais, Bolsonaro aparece bastante intimo do deputado Arthur Lira, do PP, réu na Lava-Jato. O PP foi o partido de Bolsonaro por 10 anos, sigla que era comandada por Paulo Maluf.
Bolsonaro é uma fraude. Sempre foi.
A Operação Lava-Jato descobriu uma organização criminosa formada por políticos, servidores públicos e empreiteiras instaladas no comando da Petrobras.
Unidos no famoso clube do bilhão, os empreiteiros formaram um cartel para partilhar contratos bilionários na estatal. Das obras superfaturadas em bilhões jorravam campos de exploração de propina que alimentaram os bolsos e os caixas de campanha do PT, do MDB e do PP.
Uma das “agências” de distribuição da propina paga pelas empreiteiras, revelou veja em maio de 2014, funcionava no escritório do doleiro Alberto Youssef. Quando prendeu o operador e passou a seguir a trilha de suas operações, a Polícia Federal descobriu nos registros da portaria do prédio onde o doleiro operava os pagamentos uma lista de políticos ilustres, a maioria do PP.
Youssef era o operador financeiro das propinas do PP na Petrobras. Em sua delação, ele apresentou provas que colocaram boa parte dos visitantes do seu escritório na cadeia. Outros foram denunciados e ainda lutam para escapar de processos.