O governador João Azevêdo assegurou, neste domingo (22), em pronunciamento aos paraibanos, que o Estado está preparado para atender às pessoas que precisarão de atendimento na rede hospitalar por conta do coronavírus. Na oportunidade, ele pediu a compreensão da população para atender as medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado, que visam proteger as pessoas, evitando a propagação do vírus.
Ele também reiterou que o número de leitos disponibilizados pela gestão estadual será suficiente para atender a demanda da Paraíba. “Todas as autoridades de Saúde no Brasil e no mundo concordam que muita gente será infectada pelo coronavírus, muitas pessoas não desenvolverão os sintomas, outras terão apenas sintomas leves. Estima-se que 20% das pessoas infectadas vão precisar da rede hospitalar e o Governo da Paraíba, por meio do Plano de Contingência, está organizando três ondas, num total de 90 leitos de UTIs e 270 leitos de enfermaria; além disso, serão implantadas mais 300 novas UTIs apenas na rede pública. Segundo estudo da OMS, com base em casos de outros países, esse número será suficiente para atender o previsto para o nosso Estado, que tem aproximadamente 4 milhões de habitantes”, esclareceu.
João Azevêdo reforçou a necessidade do isolamento social, medida mais efetiva para controlar a propagação da Covid-19. “A Paraíba tem, com a rede pública e privada, mais de oito mil leitos, e o que temos de fazer é evitar o problema que pode ocorrer, se um grande número de pessoas infectadas ao mesmo tempo buscarem os hospitais, o que pode colocar em risco a rede de saúde, por isso, as medidas de isolamento tomadas visam frear a velocidade de propagação do novo coronavírus, fazendo com que pessoas possam ter alta e liberar novas vagas, o que chamamos de achatamento da curva, evitando picos de casos”, explicou.
O governador ainda apelou para que as pessoas se informem por meio dos canais oficiais e não acreditem em informações falsas, disseminadas nas redes sociais. “É muito importante que você saiba de tudo isso para não acreditar em fake news, em áudios anônimos que chegam no celular, muito menos achar que pode levar uma vida normal porque tudo é um grande exagero. Neste momento, a chegada do vírus é inevitável, mas o caos na saúde pública pode ser evitado, depende de nós. Por isso, pedimos a todos que entendam que quarentena não é férias, trabalhar de casa não é folga, evitem aglomerações, fiquem em casa, saindo apenas para o essencial. É hora de cada um pensar no bem de todos”, finalizou.