Virgolino no MDB é um tiro de 12 no pé

Como o deputado estadual Wallber Virgolino é delegado e gosta de armas, a figura de linguagem usada no título é bem apropriada para a especulação – alimentada pelo próprio parlamentar – de que ele pode se filiar ao MDB para disputar a prefeitura de JP, o antigo PMDB; um dos partidos mais corruptos da República ao lado do PT.

Só para se ter uma ideia do fisiologismo da legenda, desde a redemocratização o MDB sempre participou de todos os governos. É o partido de Sarney, Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, entre outras ‘peças raras’. Está envolvido em praticamentos todos os esquemas de corrupção de Brasília.

Segundo o sábio Ciro Gomes, o MDB não é um partido, mas um sindicato de ladrão.

Se topar essa loucura, Wallber vai jogar na lata do lixo seu discurso contra a corrupção e a imagem de honestidade construída até o momento.

É melhor ficar onde está ou migrar para um partido de centro que garanta tempo de TV e fundo eleitoral. E fazer do limão uma limonada, apostando na estratégia do antipolítico, do candidato não tradicional. Mas antes se afastando da nociva imagem do presidente Bolsonaro, que amarga uma rejeição de 47% (ruim + péssimo) no Nordeste. Ótimo ou bom caiu de 25% para 17%, segundo pesquisa Ibope.

Virgolino é um bom nome, foi o mais votado em João Pessoa e tem excelente engajamento nas redes sociais. Mas precisa abandonar as pautas conservadoras; bolas divididas que não ajudam numa eleição para prefeito.

 

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